EE DIOGENES RIBEIRO DE LIMA
PROFESSOR: ÉDERSON SOARES RODRIGUES
6º ANO - MATEMÁTICA
TEMA: NÚMEROS NATURAIS- OPERAÇÕES COM DINHEIRO
ESTUDANTE:
Você deve assistir diariamente às aulas ministradas pelos professores de matemática do CMSP. Faça suas anotações, resolva os exercícios proposto e também os do caderno do aluno. Caso tenha dúvidas, mande print/fotos do exercício para conversamos com intuito de sanar suas dúvidas.
CONTEXTUALIZAÇÃO:
ORIGEM DO DINHEIRO
A história da civilização nos conta que o homem
primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e
alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o
desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade
de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das
necessidades individuais, surgiram as trocas.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários
séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento
feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que
significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou
cabrito).
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças
representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia),
no século VII A. C.. As características que se desejava ressaltar eram
transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo),
em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos
monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o
ouro e a prata.
Embora a evolução dos tempos tenha levado à
substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas,
preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e
expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na
atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das
riquezas e do poder das sociedades.
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu
surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e
guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do
dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas.
Esses recibos (então conhecidos como “goldsmith´s notes”) passaram, com o
tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais
seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas
de “papel moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos
valores em espécie dava origem a instituições bancárias.
Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente
surgiram, respectivamente, na Suécia, em 1656; na Inglaterra, em 1694; na
França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra “bank” veio da italiana
“banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e
estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público
londrino.
Fonte: Livro “Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de
História, 1694/1984”
CURIOSIDADES:
O dinheiro em nosso país tem histórias
curiosa. Desde que a primeira moeda legitimamente brasileira foi cunhada por
aqui, na Antiga Casa da Moeda da Bahia, em 1694, nosso dinheiro mudou nove
vezes. Ele vem evoluindo e perdendo incontáveis zeros por conta do pesadelo da
inflação. Somente com a implementação do Real, em 1994, nossa moeda se
estabilizou. Apesar de ainda vir perdendo valor com o tempo, isso tem
acontecido em uma taxa lenta de desvalorização.
REAL (1994 até hoje)
ATIVIDADES:
1Trabalhando
com o Sistema Monetário.
Observe os produtos vendidos na loja Nova Casa como
ofertas para a Páscoa e complete a tabela, realizando os cálculos em seu
caderno:
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