segunda-feira, 23 de novembro de 2020

PORTUGUÊS 3° Ano A - EM - A CIDADE NA LITERATURA

 

EE PROFº DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

3º ano "A"   Profª Luane

Língua Portuguesa

ATIVIDADE  -  23 DE NOVEMBRO DE 2020

 

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE ´´CONTO DE ESCOLA`` DE MACHADO DE ASSIS

APÓS LER O CONTO RESPONDA:

1) COMO ERA A ESCOLA DESCRITA NO CONTO?

2) QUE TIPO DE ESTUDANTE ERA O NARRADOR?

3)O QUE HAVIA DE SEMELHANTE E DE DIFERENTE EM RELAÇÃO À ESCOLA DE HOJE?

4) QUE ESCOLA TEMOS HOJE? QUAIS AVANÇOS SÃO NECESSÁRIOS?


__________________________________________________________________________

´´CONTO DE ESCOLA´´(FRAGMENTO) DE MACHADO DE ASSIS

Conto de Escola de Machado de Assis A Escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era de 1840. Naquele dia — uma segunda-feira, do mês de maio — deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã. Hesitava entre o morro de S. Diogo e o Campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual, construção de gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o melhor era a escola. E guiei para a escola. Aqui vai a razão. Na semana anterior tinha feito dous suetos, e, descoberto o caso, recebi o pagamento das mãos de meu pai, que me deu uma sova de vara de marmeleiro. As sovas de meu pai doíam por muito tempo. Era um velho empregado do Arsenal de Guerra, ríspido e intolerante. Sonhava para mim uma grande posição comercial, e tinha ânsia de me ver com os elementos mercantis, ler, escrever e contar, para me meter de caixeiro. Citava-me nomes de capitalistas que tinham começado ao balcão. Ora, foi a lembrança do último castigo que me levou naquela manhã para o colégio. Não era um menino de virtudes. Subi a escada com cautela, para não ser ouvido do mestre, e cheguei a tempo; ele entrou na sala três ou quatro minutos depois. Entrou com o andar manso do costume, em chinelas de cordovão, com a jaqueta de brim lavada e desbotada, calça branca e tesa e grande colarinho caído. Chamava-se Policarpo e tinha perto de cinqüenta anos ou mais. Uma vez sentado, extraiu da jaqueta a boceta de rapé e o lenço vermelho, pô-los na gaveta; depois relanceou os olhos pela sala. Os meninos, que se conservaram de pé durante a entrada dele, tornaram a sentar-se. Tudo estava em ordem; começaram os trabalhos. — Seu Pilar, eu preciso falar com você, disse-me baixinho o filho do mestre. Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole, aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em reter aquilo que a outros levava apenas trinta ou cinqüenta minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o cérebro. Reunia a isso um grande medo ao pai. Era uma criança fina, pálida, cara doente; raramente estava alegre. Entrava na escola depois do pai e retirava-se antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco. — O que é que você quer? — Logo, respondeu ele com voz trêmula. Começou a lição de escrita. Custa-me dizer que eu era dos mais adiantados da escola; mas era. Não digo também que era dos mais inteligentes, por um escrúpulo fácil de entender e de excelente efeito no estilo, mas não tenho outra convicção. Note-se que não era pálido nem mofino: tinha boas cores e músculos de ferro. Na lição de escrita, por exemplo, acabava sempre antes de todos, mas deixava-me estar a recortar narizes no papel ou na tábua, ocupação sem nobreza nem espiritualidade, mas em todo caso ingênua. Naquele dia foi a mesma coisa; tão depressa acabei, como entrei a reproduzir o nariz do mestre, dando-lhe cinco ou seis www.nead.unama.br 3 atitudes diferentes, das quais recordo a interrogativa, a admirativa, a dubitativa e a cogitativa. Não lhes punha esses nomes, pobre estudante de primeiras letras que era; mas, instintivamente, dava-lhes essas expressões. Os outros foram acabando; não tive remédio senão acabar também, entregar a escrita, e voltar para o meu lugar. Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso, ardia por andar lá fora, e recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros meninos vadios, o Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero humano. Para cúmulo de desespero, vi através das vidraças da escola, no claro azul do céu, por cima do morro do Livramento, um papagaio de papel, alto e largo, preso de uma corda imensa, que bojava no ar, uma cousa soberba. E eu na escola, sentado, pernas unidas, com o livro de leitura e a gramática nos joelhos. — Fui um bobo em vir, disse eu ao Raimundo. — Não diga isso, murmurou ele. Olhei para ele; estava mais pálido. Então lembrou-me outra vez que queria pedir-me alguma cousa, e perguntei-lhe o que era. Raimundo estremeceu de novo, e, rápido, disse-me que esperasse um pouco; era uma coisa particular. — Seu Pilar... murmurou ele daí a alguns minutos. — Que é? — Você... — Você quê? Ele deitou os olhos ao pai, e depois a alguns outros meninos. Um destes, o Curvelo, olhava para ele, desconfiado, e o Raimundo, notando-me essa circunstância, pediu alguns minutos mais de espera. Confesso que começava a arder de curiosidade. Olhei para o Curvelo, e vi que parecia atento; podia ser uma simples curiosidade vaga, natural indiscrição; mas podia ser também alguma cousa entre eles. Esse Curvelo era um pouco levado do diabo. Tinha onze anos, era mais velho que nós. Que me quereria o Raimundo? Continuei inquieto, remexendo-me muito, falando-lhe baixo, com instância, que me dissesse o que era, que ninguém cuidava dele nem de mim. Ou então, de tarde... — De tarde, não, interrompeu-me ele; não pode ser de tarde. — Então agora... — Papai está olhando. Na verdade, o mestre fitava-nos. Como era mais severo para o filho, buscavao muitas vezes com os olhos, para trazê-lo mais aperreado. Mas nós também éramos finos; metemos o nariz no livro, e continuamos a ler. Afinal cansou e tomou as folhas do dia, três ou quatro, que ele lia devagar, mastigando as idéias e as paixões. Não esqueçam que estávamos então no fim da Regência, e que era grande a agitação pública. Policarpo tinha decerto algum partido, mas nunca pude averiguar esse ponto. O pior que ele podia ter, para nós, era a palmatória. E essa lá estava, pendurada do portal da janela, à direita, com os seus cinco olhos do diabo. Era só levantar a mão, despendurá-la e brandi-la, com a força do costume, que não era www.nead.unama.br 4 pouca. E daí, pode ser que alguma vez as paixões políticas dominassem nele a ponto de poupar-nos uma ou outra correção. Naquele dia, ao menos, pareceu-me que lia as folhas com muito interesse; levantava os olhos de quando em quando, ou tomava uma pitada, mas tornava logo aos jornais, e lia a valer. No fim de algum tempo — dez ou doze minutos — Raimundo meteu a mão no bolso das calças e olhou para mim. — Sabe o que tenho aqui? — Não. — Uma pratinha que mamãe me deu. — Hoje? — Não, no outro dia, quando fiz anos... — Pratinha de verdade? — De verdade. Tirou-a vagarosamente, e mostrou-me de longe. Era uma moeda do tempo do rei, cuido que doze vinténs ou dous tostões, não me lembro; mas era uma moeda, e tal moeda que me fez pular o sangue no coração. Raimundo revolveu em mim o olhar pálido; depois perguntou-me se a queria para mim. Respondi-lhe que estava caçoando, mas ele jurou que não. — Mas então você fica sem ela? — Mamãe depois me arranja outra. Ela tem muitas que vovô lhe deixou, numa caixinha; algumas são de ouro. Você quer esta? Minha resposta foi estender-lhe a mão disfarçadamente, depois de olhar para a mesa do mestre. Raimundo recuou a mão dele e deu à boca um gesto amarelo, que queria sorrir. Em seguida propôs-me um negócio, uma troca de serviços; ele me daria a moeda, eu lhe explicaria um ponto da lição de sintaxe. Não conseguira reter nada do livro, e estava com medo do pai. E concluía a proposta esfregando a pratinha nos joelhos... Tive uma sensação esquisita. Não é que eu possuísse da virtude uma idéia antes própria de homem; não é também que não fosse fácil em empregar uma ou outra mentira de criança. Sabíamos ambos enganar ao mestre. A novidade estava nos termos da proposta, na troca de lição e dinheiro, compra franca, positiva, toma lá, dá cá; tal foi a causa da sensação. Fiquei a olhar para ele, à toa, sem poder dizer nada. Compreende-se que o ponto da lição era difícil, e que o Raimundo, não o tendo aprendido, recorria a um meio que lhe pareceu útil para escapar ao castigo do pai. Se me tem pedido a cousa por favor, alcançá-la-ia do mesmo modo, como de outras vezes, mas parece que era lembrança das outras vezes, o medo de achar a minha vontade frouxa ou cansada, e não aprender como queria, — e pode ser mesmo que em alguma ocasião lhe tivesse ensinado mal, — parece que tal foi a causa da proposta. O pobre-diabo contava com o favor, — mas queria assegurar-lhe a eficácia, e daí recorreu à moeda que a mãe lhe dera e que ele guardava como relíquia ou brinquedo; pegou dela e veio esfregá-la nos joelhos, à minha vista, como uma tentação... Realmente, era bonita, fina, branca, muito branca; e para mim, que só trazia cobre no bolso, quando trazia alguma cousa, um cobre feio, grosso, azinhavrado... www.nead.unama.br 5 Não queria recebê-la, e custava-me recusá-la. Olhei para o mestre, que continuava a ler, com tal interesse, que lhe pingava o rapé do nariz. — Ande, tome, dizia-me baixinho o filho. E a pratinha fuzilava-lhe entre os dedos, como se fora diamante... Em verdade, se o mestre não visse nada, que mal havia? E ele não podia ver nada, estava agarrado aos jornais, lendo com fogo, com indignação... — Tome, tome... Relancei os olhos pela sala, e dei com os do Curvelo em nós; disse ao Raimundo que esperasse. Pareceu-me que o outro nos observava, então dissimulei; mas daí a pouco deitei-lhe outra vez o olho, e — tanto se ilude a vontade! — não lhe vi mais nada. Então cobrei ânimo. — Dê cá... Raimundo deu-me a pratinha, sorrateiramente; eu meti-a na algibeira das calças, com um alvoroço que não posso definir. Cá estava ela comigo, pegadinha à perna. Restava prestar o serviço, ensinar a lição e não me demorei em fazê-lo, nem o fiz mal, ao menos conscientemente; passava-lhe a explicação em um retalho de papel que ele recebeu com cautela e cheio de atenção. Sentia-se que despendia um esforço cinco ou seis vezes maior para aprender um nada; mas contanto que ele escapasse ao castigo, tudo iria bem. De repente, olhei para o Curvelo e estremeci; tinha os olhos em nós, com um riso que me pareceu mau. Disfarcei; mas daí a pouco, voltando-me outra vez para ele, achei-o do mesmo modo, com o mesmo ar, acrescendo que entrava a remexerse no banco, impaciente. Sorri para ele e ele não sorriu; ao contrário, franziu a testa, o que lhe deu um aspecto ameaçador. O coração bateu-me muito. — Precisamos muito cuidado, disse eu ao Raimundo. — Diga-me isto só, murmurou ele. Fiz-lhe sinal que se calasse; mas ele instava, e a moeda, cá no bolso, lembrava-me o contrato feito. Ensinei-lhe o que era, disfarçando muito; depois, tornei a olhar para o Curvelo, que me pareceu ainda mais inquieto, e o riso, dantes mau, estava agora pior. Não é preciso dizer que também eu ficara em brasas, ansioso que a aula acabasse; mas nem o relógio andava como das outras vezes, nem o mestre fazia caso da escola; este lia os jornais, artigo por artigo, pontuando-os com exclamações, com gestos de ombros, com uma ou duas pancadinhas na mesa. E lá fora, no céu azul, por cima do morro, o mesmo eterno papagaio, guinando a um lado e outro, como se me chamasse a ir ter com ele. Imaginei-me ali, com os livros e a pedra embaixo da mangueira, e a pratinha no bolso das calças, que eu não daria a ninguém, nem que me serrassem; guardá-la-ia em casa, dizendo a mamãe que a tinha achado na rua. Para que me não fugisse, ia-a apalpando, roçando-lhe os dedos pelo cunho, quase lendo pelo tato a inscrição, com uma grande vontade de espiá-la. — Oh! seu Pilar! bradou o mestre com voz de trovão. Estremeci como se acordasse de um sonho, e levantei-me às pressas. Dei com o mestre, olhando para mim, cara fechada, jornais dispersos, e ao pé da mesa, em pé, o Curvelo. Pareceu-me adivinhar tudo. www.nead.unama.br 6 — Venha cá! bradou o mestre. Fui e parei diante dele. Ele enterrou-me pela consciência dentro um par de olhos pontudos; depois chamou o filho. Toda a escola tinha parado; ninguém mais lia, ninguém fazia um só movimento. Eu, conquanto não tirasse os olhos do mestre, sentia no ar a curiosidade e o pavor de todos. — Então o senhor recebe dinheiro para ensinar as lições aos outros? disseme o Policarpo. — Eu... — Dê cá a moeda que este seu colega lhe deu! clamou. Não obedeci logo, mas não pude negar nada. Continuei a tremer muito. Policarpo bradou de novo que lhe desse a moeda, e eu não resisti mais, meti a mão no bolso, vagarosamente, saquei-a e entreguei-lha. Ele examinou-a de um e outro lado, bufando de raiva; depois estendeu o braço e atirou-a à rua. E então disse-nos uma porção de cousas duras, que tanto o filho como eu acabávamos de praticar uma ação feia, indigna, baixa, uma vilania, e para emenda e exemplo íamos ser castigados. Aqui pegou da palmatória. — Perdão, seu mestre... solucei eu. — Não há perdão! Dê cá a mão! Dê cá! Vamos! Sem-vergonha! Dê cá a mão! — Mas, seu mestre... — Olhe que é pior! Estendi-lhe a mão direita, depois a esquerda, e fui recebendo os bolos uns por cima dos outros, até completar doze, que me deixaram as palmas vermelhas e inchadas. Chegou a vez do filho, e foi a mesma cousa; não lhe poupou nada, dois, quatro, oito, doze bolos. Acabou, pregou-nos outro sermão. Chamou-nos semvergonhas, desaforados, e jurou que se repetíssemos o negócio apanharíamos tal castigo que nos havia de lembrar para todo o sempre. E exclamava: Porcalhões! tratantes! faltos de brio! Eu, por mim, tinha a cara no chão. Não ousava fitar ninguém, sentia todos os olhos em nós. Recolhi-me ao banco, soluçando, fustigado pelos impropérios do mestre. Na sala arquejava o terror; posso dizer que naquele dia ninguém faria igual negócio. Creio que o próprio Curvelo enfiara de medo. Não olhei logo para ele, cá dentro de mim jurava quebrar-lhe a cara, na rua, logo que saíssemos, tão certo como três e dous serem cinco. Daí a algum tempo olhei para ele; ele também olhava para mim, mas desviou a cara, e penso que empalideceu. Compôs-se e entrou a ler em voz alta; estava com medo. Começou a variar de atitude, agitando-se à toa, coçando os joelhos, o nariz. Pode ser até que se arrependesse de nos ter denunciado; e na verdade, por que denunciar-nos? Em que é que lhe tirávamos alguma cousa? " Tu me pagas! tão duro como osso!" dizia eu comigo. Veio a hora de sair, e saímos; ele foi adiante, apressado, e eu não queria brigar ali mesmo, na Rua do Costa, perto do colégio; havia de ser na Rua larga São Joaquim. Quando, porém, cheguei à esquina, já o não vi; provavelmente escondera- www.nead.unama.br 7 se em algum corredor ou loja; entrei numa botica, espiei em outras casas, perguntei por ele a algumas pessoas, ninguém me deu notícia. De tarde faltou à escola. Em casa não contei nada, é claro; mas para explicar as mãos inchadas, menti a minha mãe, disse-lhe que não tinha sabido a lição. Dormi nessa noite, mandando ao diabo os dous meninos, tanto o da denúncia como o da moeda. E sonhei com a moeda; sonhei que, ao tornar à escola, no dia seguinte, dera com ela na rua, e a apanhara, sem medo nem escrúpulos... De manhã, acordei cedo. A idéia de ir procurar a moeda fez-me vestir depressa. O dia estava esplêndido, um dia de maio, sol magnífico, ar brando, sem contar as calças novas que minha mãe me deu, por sinal que eram amarelas. Tudo isso, e a pratinha... Saí de casa, como se fosse trepar ao trono de Jerusalém. Piquei o passo para que ninguém chegasse antes de mim à escola; ainda assim não andei tão depressa que amarrotasse as calças. Não, que elas eram bonitas! Mirava-as, fugia aos encontros, ao lixo da rua... Na rua encontrei uma companhia do batalhão de fuzileiros, tambor à frente, rufando. Não podia ouvir isto quieto. Os soldados vinham batendo o pé rápido, igual, direita, esquerda, ao som do rufo; vinham, passaram por mim, e foram andando. Eu senti uma comichão nos pés, e tive ímpeto de ir atrás deles. Já lhes disse: o dia estava lindo, e depois o tambor... Olhei para um e outro lado; afinal, não sei como foi, entrei a marchar também ao som do rufo, creio que cantarolando alguma cousa: Rato na casaca... Não fui à escola, acompanhei os fuzileiros, depois enfiei pela Saúde, e acabei a manhã na Praia da Gamboa. Voltei para casa com as calças enxovalhadas, sem pratinha no bolso nem ressentimento na alma. E contudo a pratinha era bonita e foram eles, Raimundo e Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação; mas o diabo do tambor...

Português 1ºAno A EM - Os diferentes modos verbais e seus efeitos de sentido no texto

 

EE PROFº DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

1º ano "A"   Profª Luane

Língua Portuguesa

ATIVIDADE  -  23 DE NOVEMBRO DE 2020

 

VERBO NO IMPERATIVO

´´O VERBO NO IMPERATIVO É UM PEDIDO, CONVITE, ORDEM COMANDO, CONSELHO OU SÚPLICA``.

RESPONDA:

1) QUAL É O EFEITO DE SENTIDO QUE O IMPERATIVO DOS VERBOS PRESENTES EM UMA RECEITA CAUSA NO TEXTO?

2) NA BIBLIOTECA, NO HOSPITAL...

    ELABORE DUAS FRASES UTILIZANDO UM VERBO NO MODO IMPERATIVO UTILIZANDO AS PALAVRAS CITADAS ACIMA.


Português 9º B EF - Por dentro do Poema

 

EE PROFº DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

9º ano "B"   Profª Luane

Língua Portuguesa

ATIVIDADE  -  23 DE NOVEMBRO DE 2020

 

ATIVIDADE

RESPONDER AS QUESTÕES DO CADERNO DO ALUNO ´´APRENDER SEMPRE``, POR DENTRO DO POEMA: PÁG 50-52.

ESCOLHER UM DOS POETAS CITADOS ABAIXO E FAZER UMA PESQUISA SOBRE O POETA ESCOLHIDO:

ü FERNANDO PESSOA

ü FLORBELA

ü CECÍLIA MEIRELES

FERNANDO PESSOA

 

Entre o sossego e o arvoredo

 

Entre o sossego e o arvoredo,

Entre a clareira e a solidão,

Meu devaneio passa a medo

Levando-me a alma pela mão.

É tarde já, e ainda é cedo.

[...]

________________________________________________________________________________

FLORBELA ESPANCA

O MEU ORGULHO

 

Lembro-me o que fui dantes. Quem me dera

Não me lembrar! Em tardes dolorosas

Eu lembro-me que fui a Primavera

Que em muros velhos fez nascer as rosas!

 

As minhas mãos, outrora carinhosas,

Pairavam como pombas... Quem soubera

Pois que tudo passou e foi quimera,

E porque os muros velhos não dão rosas!

 

São sempre os que eu recordo que me esquecem...

Mas digo para mim: «Não me merecem...»

E já não fico tão abandonada!

 

Sinto que valho mais, mais pobrezinha:

Que também é orgulho ser sozinha,

E que também é nobreza não ser nada!

________________________________________________________________________________

CECÍLIA MEIRELES

 

RETRATO

 

Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.

 

Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas;

Eu não tinha este coração

Que nem se mostra.

 

Eu não dei por esta mudança,

Tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

A minha face?


Física 1º e 2º Termos EJA - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

EE DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

PROFESSOR FÁBIO ALVES

1º e 2º TERMOS EJA - FÍSICA


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Matemática 1º e 2º Termos EJA - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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PROFESSOR FÁBIO ALVES

1º e 2º TERMOS EJA - MATEMÁTICA


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Matemática 9º Ano A EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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9º ANO A - MATEMÁTICA


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Tecnologia e Inovação 8º Ano A EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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8º ANO A - TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


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Matemática 8º Ano A EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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Tecnologia e Inovação 7º Ano A EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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7º ANO A - TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


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Matemática 7º Ano A EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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7º ANO A - MATEMÁTICA


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Tecnologia e Inovação 6º Ano B EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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6º ANO B - TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


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Projeto de Vida 6º Ano B EF - Roteiro de Estudos - 23/11 a 27/11

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PROFESSOR FÁBIO ALVES

6º ANO B - PROJETO DE VIDA


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Educação Física - 1ª Série A do Ensino Médio

 

ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos 1ª Série A do Ensino Médio

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Educação Física

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Pesquisa

Qual é a origem da esgrima?

Qual é o principal objetivo da esgrima?

Quais os principais golpes de esgrima?

Quais são as regras de esgrima?

Qual é a pontuação da esgrima?

Registrar no caderno e enviar uma foto/arquivo da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Se cuidem!!! Beijos da Prô Jacob.

Biologia - 2ª Série A do Ensino Médio

 

ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos 2ª Série A do Ensino Médio

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Biologia

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Roteiro de pesquisa:

 

Quais os mecanismos de variabilidade genética?

O que é variabilidade genética Cite exemplos?

Quais são os dois processos mais importantes e responsáveis pela variação genética?

Quais são os mecanismos responsáveis pelo aumento da variabilidade genética?

 

 

Registrar no caderno e enviar uma foto da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Se cuidem!!! Beijos da Prô Jacob.

 

Educação Física - 2ª Série A do Ensino Médio

 

ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos 2ª Série A do Ensino Médio

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Educação Física

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Pesquisa

Qual a importância do exercício físico e alimentação nas diferentes fases da vida?

 

 

Registrar no caderno e enviar uma foto/arquivo da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Se cuidem!!! Beijos da Prô Jacob.

Biologia - 1ª Série A do Ensino Médio

 

ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos 1ª Série A do Ensino Médio

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Biologia

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Roteiro de pesquisa:

 

Como funciona cada um dos métodos contraceptivos?

Qual a diferença entre os métodos anticoncepcionais e contraceptivos?

Qual é a função dos métodos contraceptivos?

Quais são os principais métodos contraceptivos?

Quais são as vantagens e desvantagens de cada método preventivo?

 

Registrar no caderno e enviar uma foto da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Se cuidem!!! Beijos da Prô Jacob.

Educação Física - 9º Ano A/ Lutas

 

ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos 9º Ano A do Ensino Fundamental II

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Educação Física

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Realize uma pesquisa sobre as Lutas.

Que são lutas?

Quais são os tipos de luta?

Quais os tipos de lutas brasileiras?

Quais as modalidades de lutas foram desenvolvidas ou adaptadas no Brasil?

Quais as características das lutas brasileiras?

Quais são os principais fundamentos das lutas?

Registrar no caderno e enviar uma foto/arquivo da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Se cuidem!!! Beijos da Prô Jacob.

Educação Física - 8º Ano A/ Lutas

 

ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos 8º Ano A do Ensino Fundamental II

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Educação Física

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Realize uma pesquisa sobre as Lutas.

Que são lutas?

Quais são os tipos de luta?

Quais os tipos de lutas brasileiras?

Quais as modalidades de lutas foram desenvolvidas ou adaptadas no Brasil?

Quais as características das lutas brasileiras?

Quais são os principais fundamentos das lutas?

Registrar no caderno e enviar uma foto/arquivo da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Se cuidem!!! Beijos da Prô Jacob.

História 9º Ano EF - O Processo de Urbanização no Brasil: Um olhar para São Paulo e Rio de Janeiro

 Aula exibida no CMSP - 04/11/2020



Habilidade:

  • Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e impactos na região em que vive.
Objetivos:
  • Analisar os acontecimentos históricos relacionados à implantação da República no Brasil.
  • Compreender o processo de urbanização do Brasil com o olhar para São Paulo e Rio de Janeiro.
  • Identificar e analisar as principais características das contradições sociais no processo de urbanização do Brasil.
Assista a aula, registre suas considerações sobre o tema e as atividades propostas

A imigração no Brasil e o processo de urbanização

Imigração agrícola
  • Colonização agrícola (pequena propriedade familiar).
  • A composição de uma mão de obra assalariada para o plantio e a colheita de café.
Imigração urbana
  • Ampliação de estrutura.
  • Expansão do comércio.
  • Crescimento da oportunidade de emprego (serviços).
ATIVIDADES

1- Pesquise sobre os temas:
  • Urbanização e desigualdade social no Brasil.
  • Urbanização e arquitetura europeia.
  • Reforma sanitária no Rio de Janeiro.


Projeto de Vida - Professora Cíntia Jacob

 ESCOLA DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Roteiro de Estudos Ensino Fundamental II e Ensino Médio

(Período 23 de Novembro a 30 de Novembro de 2020)

 

Disciplina: Projeto de Vida

Professora: Cíntia Jacob (15)996151042

Atividade: Faça uma reflexão e um breve relato.

Sobre esse ano de 2020... (Pontos positivos e pontos negativos)

 

Registrar no caderno e enviar uma foto/arquivo da atividade realizada.

Bom trabalho!!! Beijos da Prô Jacob