domingo, 4 de outubro de 2020

DISCIPLINA: FILOSOFIA TURMA: 3º SÉRIE AVALIAÇÃO 3º BIMESTRE

  Atividades são referentes às aulas trabalhadas no bimestre.

Período- 3º BIMESTRE                                       Data para entregar- 09/10/2020

QUESTÕES

1-Explique determinismo, libertarismo e concepção dialética de liberdade.

2- É possível definir fronteiras definitivas entre o discurso científico e o discurso filosófico?

3- Explique: -DISCURSO FILOSÓFICO e  DISCURSO CIENTÍFICO.

4-Defina:

HIPÓTESE- 

DISCURSO –

 TEORIA-

5-  Qual é a relação entre hipótese e teoria?

Leia  o texto para responder as questões.

 “A Filosofia entre a religião e a ciência”, de Bertrand Russel. (...) “Filosofia” é uma palavra que tem sido empregada de várias maneiras, umas mais amplas, outras mais restritas. Pretendo empregá-la em seu sentido mais amplo, como procurarei explicar adiante. A Filosofia, conforme entendo a palavra, é algo intermediário entre a Teologia e a Ciência. Como a Teologia, consiste de especulações sobre assuntos a que o conhecimento exato não conseguiu, até agora, chegar, mas, como ciência, apela mais à razão humana do que à autoridade, seja esta a da tradição ou a da revelação. Todo conhecimento definido - eu o afirmaria - pertence à ciência; e todo dogma quanto ao que ultrapassa o conhecimento definido, pertence à Teologia. Mas entre a Teologia e a Ciência existe uma Terra de Ninguém, exposta aos ataques de ambos os campos: essa Terra de Ninguém é a Filosofia. Quase todas as questões do máximo interesse para os espíritos especulativos são de tal índole que a Ciência não as pode responder, e as respostas confiantes dos teólogos já não nos parecem tão convincentes como o eram nos séculos passados. Acha-se o mundo dividido em espírito e matéria? E, supondo-se que assim seja, que é espírito e que é matéria? Acha-se o espírito sujeito à matéria, ou é ele dotado de forças independentes? Possui o universo alguma unidade ou propósito? Está ele evoluindo rumo a alguma finalidade? Existem realmente leis da natureza, ou acreditamos nelas devido unicamente ao nosso amor inato pela ordem? É o homem o que ele parece ser ao astrônomo, isto é, um minúsculo conjunto de carbono e água a rastejar, impotentemente, sobre um pequeno planeta sem importância? Ou é ele o que parece ser a Hamlet? Acaso é ele, ao mesmo tempo, ambas as coisas? Existe uma maneira de viver que seja nobre e outra que seja baixa, ou todas as maneiras de viver são simplesmente inúteis? Se há um modo de vida nobre, em que consiste ele, e de que maneira realizá-lo? Deve o bem ser eterno, para merecer o valor que lhe atribuímos, ou vale a pena procurá-lo, mesmo que o universo se mova, inexoravelmente, para a morte? Existe a sabedoria, ou aquilo que nos parece tal não passa do último refinamento da loucura? Tais questões não encontram resposta no laboratório. As teologias têm pretendido dar respostas, todas elas demasiado concludentes, mas a sua própria segurança faz com que o espírito moderno as encare com suspeita. O estudo de tais questões, mesmo que não se resolvam esses problemas, constitui o empenho da Filosofia.

6-O que você entende por “Terra de Ninguém”? 

7. Por que no texto a Filosofia pertence à “Terra de Ninguém”?

8. Segundo o texto, que tipo de pergunta não encontra resposta em testes de laboratório?

 

 

 

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