segunda-feira, 26 de outubro de 2020

História 8º Ano EF - Imigração europeia no Brasil século XIX

 Aula exibida no CMSP - 30/09/2020



Habilidade:

  • Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado, durante o período regencial no Brasil.
Objetivo:
  • Compreender a dinâmica social na substituição da mão de obra escravizada pela mão de obra dos imigrantes europeus.
  • Identificar o contexto social, político e econômico desta nova lógica de trabalho.
Assista a aula, registre suas considerações sobre o tema e as atividades propostas

Relembrando conceitos

Migrar: mudar-se periodicamente, locomover-se de tempos em tempos.
Emigrar: quando você sai do seu país e vai viver em outro.
Imigrar: quando você chega a um país estrangeiro para viver.

A imigração europeia no Brasil

No Brasil, ao longo da Regência e do Segundo Reinado, as estruturas e as relações de trabalho foram sofrendo graduais alterações, principalmente por pressão da Inglaterra. Para os ingleses, o fim da escravidão atendia aos seus interesses diante das transformações advindas da Revolução Industrial, na qual foram pioneiros.

Plantation
  • Grandes propriedades.
  • Cultivo de produtos tropicais.
  • Monocultura.
  • Emprego de mão de obra barata, inicialmente escravizada.
  • Utilização de recursos técnicos.
  • Produção voltada para a exportação.
Primeira Revolução Industrial
  • Transição para novos processos de manufaturas na Europa. Essa transição incluiu a passagem de métodos de produção manual para máquinas.
  • O desenvolvimento de máquinas-ferramentas e a ascensão do sistema de fábrica mecanizada.
  • A indústria têxtil também foi a primeira a usar métodos de produção.
Contexto econômico
  • Com a proibição do tráfico negreiro a partir de 1850, os cafeicultores brasileiros passaram a ter dificuldades em adquirir mão de obra capaz de suprimir suas demandas.
  • Por essa época, ocorria o deslocamento do eixo econômico da região Nordeste, em crise devido à desvalorização dos principais produtos cultivados na região (cana-de-açúcar, algodão e fumo).
  • Enquanto isso, o Sudeste via uma crescente valorização de seu principal produto de exportação, o café.
  • Em vista da proibição da importação de africanos, passou a ser realizado o tráfico negreiro entre as províncias, estabelecendo um fluxo comercial de negros escravizados dentro de nosso território. Essa medida, contudo, em pouco tempo se mostrou incapaz de solucionar o problema de mão de obra, haja vista a crescente expansão das fazendas de café, que geravam um extraordinário enriquecimento desses cafeicultores. Por sua vez, a aquisição da mão de obra escrava tornou-se cada vez mais difícil em virtude dos altos preços pagos por cada escravizado.
Solução encontrada
  • Para suprir a crescente necessidade de mão de obra na lavoura cafeeira, deu-se início à contratação de imigrantes europeus. O fazendeiro e senador Nicolau de Campos Vergueiro foi pioneiro nesse sistema. Durante dez anos, entre 1847 e 1857, ele trouxe inúmeras famílias europeias de diversas origens para trabalhar em terras brasileiras sob regime de parcerias.
  • Contudo, o regime de parceria e as condições de trabalho impostas aos imigrantes sujeitos às arbitrariedades do fazendeiro geraram conflitos e levaram a outras formas de contratação da mão de obra livre.
Sistema de parcerias
  • Endividamento das famílias imigrantes pelo pagamento da passagem, que era custeada pelo contratante.
  • Divisão dos resultados da produção anual.
  • A família imigrante seria incentivada a produzir porque obteria anualmente as receitas com as quais saldaria seus débitos.
ATIVIDADES

1- Qual a diferença entre as duas formas de trabalho?

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