quarta-feira, 3 de março de 2021

 

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE APIAÍ

EE DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

Rua Antonio de Moura Rolim, 97 – Centro - Ribeira

Tel. (15) 3555 -1141 – email: e014312@educacao.sp.gov.br

 

 

ROTEIRO DE ESTUDOS ESCOLA ESTADUAL DIÓGENES RIBEIRO DE LIMA

DISCIPLINA:  BIOLOGIA

TURMA:  1ª Série

PROFESSOR: VALDEIR BITENCOURT

CELULAR:15 996025515

CONTEÚDO: Firmando conceitos: descrever as relações alimentares entre os seres; Distribuições de energia dentro dos níveis

 

TDIC:

(X) GRUPOS DE WHATSAPP

(X) MATERIAIS  IMPRESSOS

(X) BLOG

(  ) OUTROS

Período: 02 a 05/03

 

ATIVIDADES

CONTEÚDO:

A composição química das células:

Questão disparadora: Por que precisamos nos alimentar:

Procedimento:

Conversa na aula online sobre tipos de energia e as transformações delas em nosso meio.

Explicações sobre a Pirâmide de biomassa e de energia;

Exemplos de produção e transformações energéticas

CMSP - https://youtu.be/aLjlbeMiH-Y

Níveis tróficos e suas energias – https://youtu.be/jQfv4-choKs

Fluxo de Energia : https://youtu.be/qO3yasOJgNA

 

Fluxo de Energia

A energia presente em um ecossistema caminha entre os diversos níveis tróficos com base na alimentação dos organismos, que tem como objetivo principal adquirir energia para ser armazenada e utilizada nos diversos processos metabólicos. Dessa forma, o fluxo de energia em um ecossistema inicia-se com os produtores, que conseguem converter a energia luminosa, através da fotossíntese, ou inorgânica, através da quimiossíntese, em energia bioquímica, que o organismo utilizará para o seu desenvolvimento e sobrevivência.

Conforme o nível trófico vai se elevando ao longo da cadeia, a energia do sistema tende a diminuir, ao passo que um organismo se alimenta de outro. Parte dessa energia é perdida na forma de calor ou utilizada para os seus próprios processos metabólicos. Portanto, a energia dentro de uma cadeia alimentar tende a diminuir de um nível trófico para outro.

A pirâmide ecológica de energia, dessa forma, apresentará um único arranjo, com a base sempre maior que os demais níveis, sempre expressa em cal/m².ano (calorias por metro quadrado ao ano) ou ainda kcal/m².ano (quilocalorias por metro quadrado ao ano).

Pirâmide de Energia.

Os decompositores geralmente não são considerados nas pirâmides ecológicas, pois isto dificultaria o entendimento didático do esquema, uma vez que todos os organismos estão submetidos a ação dos decompositores. Ainda assim, em algumas pirâmides, os decompositores são representados como um bloco à parte, o qual está presente em todos os níveis tróficos.

Pirâmide de Energia considerando os decompositores.

Fluxo de matéria ou biomassa

O fluxo de matéria, ou biomassa, está diretamente relacionado com o fluxo de energia em um ecossistema, isso porque ao se alimentar para adquirir energia e outros compostos, o organismo ingere uma quantidade de biomassa pertencente ao organismo que ele consumiu.

Dessa forma, a quantidade de matéria consumida em um determinado nível trófico pode ser esquematizada em uma pirâmide de biomassa, geralmente expressa em g/m² (gramas por metro quadrado).

De forma mais comum, em um ecossistema, a quantidade de biomassa ou matéria pertencente ao nível trófico dos produtores é maior e, à medida que se avança para os níveis tróficos posteriores, a quantidade de matéria tende a diminuir.

Por exemplo, a quantidade de vegetais em um determinado bioma é maior em biomassa que a quantidade de gafanhotos que se alimentam desses vegetais. A quantidade de gafanhotos, por sua vez, é maior que a quantidade de pássaros que se alimentam deles. Com isso, a pirâmide de matéria é comumente representada com a base maior que o topo.

Pirâmide de matéria ou biomassa.

Em alguns casos, entretanto, a pirâmide de biomassa terá a base menor que os níveis subsequentes. Isso ocorre quando os produtores, embora ocupem uma área extensa, possuem biomassa bem pequena, como nos biomas marinhos, em que os produtores podem ser espécies de fitoplânctons que possuem massa (em gramas) pequena, muito embora ocupem uma extensa área (m²) do território.

Exemplo de uma pirâmide de biomassa de uma cadeia alimentar de ambientes marinhos com o fitoplâncton ocupando a posição de produtor, zooplâncton ocupando a posição de consumidor primário e peixes ocupando a posição de consumidores secundários e terciários.

Uma desvantagem da pirâmide de biomassa é que ela não considera o tempo de produção dessa biomassa e, dessa forma, não mostra a velocidade com que a matéria é produzida.

No exemplo da cadeia alimentar que tem fitoplânctons como produtores, à primeira vista, parece que o ecossistema não está em equilíbrio, já que a quantidade de matéria pertencente aos produtores é menor que a quantidade de matéria dos demais níveis tróficos, porém, o fitoplâncton tem uma taxa de reprodução elevada, se dividindo rapidamente e aumentando a biomassa em um curto período de tempo e com uma velocidade elevada, por isso, conseguem ser os produtores da maioria das cadeias alimentares de ambientes aquáticos.

Pirâmide de número

Na pirâmide ecológica de número, cada nível trófico visa representar a quantidade de organismos pertencentes àquela posição. Portanto, esse tipo de pirâmide pode apresentar diversos arranjos, principalmente quando se analisa pequenos ecossistemas.

Normalmente, a pirâmide de número apresenta bases maiores que o topo, mostrando, geralmente, que a quantidade de produtores em um ecossistema é maior que a quantidade de consumidores primários, que, por sua vez, é maior que a quantidade de consumidores secundários - formando, assim, o arranjo normal de um pirâmide com a base maior que o topo.

Pirâmide ecológica de número.

Em alguns casos, como em pequenos ecossistemas, o arranjo da pirâmide pode mudar. Por exemplo: uma cadeia alimentar composta por uma única árvore produtora, que serve de alimento para vários insetos, que, por sua vez, servem de alimento para pássaros: a base da pirâmide será menor que os demais níveis.

Pirâmide ecológica de número em um ecossistema composto por uma árvore, insetos como consumidores primários,  pássaros menores como consumidores secundários e pássaros maiores como consumidores secundários.

No caso de uma cadeia alimentar contendo espécies de parasitas, a pirâmide terá outra conformação, esta chamada de pirâmide invertida. Considerando o exemplo de uma árvore produtora, da qual se alimentam uma maior quantidade de insetos: se, nesses insetos, houver a incidência de parasitas, como algumas bactérias, a quantidade desses parasitas será maior que a população de insetos presentes na cadeia. Dessa forma, a pirâmide, nesse caso específico, terá a base menor que o topo.

Pirâmide ecológica de número invertida em um ecossistema composto por uma árvore, insetos como consumidores primários e parasitas como consumidores secundários.

 

 

 

 

 

(ENEM/2013)

(1)  Estudos de fluxo de energia em ecossistemas demonstram que a alta produtividade nos manguezais está diretamente relacionada com as taxas de produção primária líquida e com a rápida reciclagem dos nutrientes. Como exemplo de seres vivos encontrados nesse ambiente, temos: aves, caranguejos, insetos, peixes e algas.

Dos grupos de seres vivos citados, as que contribuem diretamente para a manutenção dessa produtividade no referido ecossistema são:

A -  Aves.

B -  Algas

C -  Peixes

D -  Insetos

E -  Caranguejos.

 

(2)  A figura representa uma cadeia alimentar em uma lagoa. As setas indicam o sentido do fluxo de energia entre os componentes dos níveis tróficos.

Sabendo-se que o mercúrio se acumula nos tecidos vivos, que componente dessa cadeia alimentar apresentará maior teor de mercúrio no organismo se nessa lagoa ocorrer um derramamento desse metal?

A -  As aves, pois são os predadores do topo dessa cadeia e acumulam mercúrio incorporado pelos componentes dos demais elos.

 

B -  Os caramujos, pois se alimentam das raízes das plantas, que acumulam maior quantidade de metal.

 

C -  Os grandes peixes, pois acumulam o mercúrio presente nas plantas e nos peixes pequenos.

 

D -  Os pequenos peixes, pois acumulam maior quantidade de mercúrio, já que se alimentam das plantas contaminadas.

 

E -  As plantas aquáticas, pois absorvem grande quantidade de mercúrio da água através de suas raízes e folhas.

 

(3) (VUNESP/2003)

Observe, inicialmente, as duas cadeias alimentares:

·         árvore → preguiças → pulgas → protozoários.

·         milho → roedores → cobras → gaviões.

Observe os modelos de pirâmide a seguir:

É correto afirmar, com relação às cadeias 1 e 2 e aos modelos de pirâmides I e II, que:

A -  a pirâmide I pode representar tanto o número de indivíduos como a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 2.

 

B -  a pirâmide II pode representar tanto o número de indivíduos como a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.

 

C -  a pirâmide II pode representar a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 2.

 

D -  a pirâmide I pode representar o número de indivíduos em cada nível trófico da cadeia 1.

 

E -  a pirâmide I pode representar o número de indivíduos da cadeia 2, e a pirâmide II, a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.

 


BIOLOGIA – PROF. VALDEIR BITENCOURT

 

Nome:                                                                                            Série:

 

PESQUISA DE CAMPO SOBRE RELAÇÕES ECOLOGICAS

AMBIENTE:____________________________________________

Seres Abióticos

Seres Bióticos

Bióticos Moradores  

Bióticos Estrangeiros

Autotróficos

Heterotróficos  

Produtores

Consumidores

Decompositores

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cadeia Alimentar Completa: (Produtores – Decompositores)

Teia Alimentar completa:

 

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