Aspectos culturais e étnicos do continente africano: Parte I
Maioria dos árabes é muçulmana. Mas maioria dos muçulmanos não é árabe
Roteiro de Atividades de Geografia
01- Faça
um breve relato sobre a Vídeo aula do dia 25 de Setembro de 2020, referente ao tema: Aspectos culturais e étnicos do continente africano: Parte I.
02- EXPLOSÃO ISLÂMICA
Fundamentalismo é uma volta às origens. Uma tendência comum em todas as religiões. No islamismo, significa a interpretação literal do Alcorão. Mas há muito mal-entendido nessa leitura. Para começar, confunde-se fundamentalismo com “xiitismo”, o que é meia verdade. Noventa por cento dos muçulmanos são sunitas seguidores da sunna (tradição), que proclamou os califas sucessores de Maomé. Os dez por cento restantes são xiitas, seguidores da shi’at (facção), que defendia Ali, marido de Fátima, filha do Maomé, como o herdeiro espiritual do sogro. O martírio dos filhos de Ali, no ano 680, deu ao culto xiita uma intensidade apaixonada, diferente da sobriedade sunita. A Revolução Iraniana, em 1979, liderada pelo clero xiita, transformou a palavra em sinônimo de fanatismo para os meios de comunicação do Ocidente. Mas não é bem assim. Há xiitas não-fundamentalistas e que não aceitam o terrorismo. Assim como há sunitas capazes de jogar bombas. Tanto que até os aitolás do Irã criticam os excessos do grupo fundamentalista Talibã, que governava o Afeganistão, até 2001.
O fundamentalismo rejeita valores ocidentais como cultura de consumo ou ingestão de álcool. Seu apelo cresce com a migração para os centros urbanos, a industrialização, o desemprego e a exposição da permissividade e da abundância ocidentais na mídia. O ex-embaixador brasileiro na Síria, Antonio Amaral de Sampaio, tem um diagnóstico: “seu êxito está na frustração dos jovens urbanizados, sem trabalho e sem oportunidades, privados dos valores dos pais. E, ao mesmo tempo, nas universidades, o fundamentalismo substitui as ideologias de esquerda”. Na juventude cresce o ressentimento e a disposição de enfrentar a globalização com a jihad (guerra santa). “O Islã sente-se acuado pela globalização”, diz o embaixador Sampaio. Mesmo porque as correntes fundamentalistas não têm monopólio da verdade e divergem entre si. A interpretação das leis do Alcorão na Indonésia não serve para o Afeganistão, a qual não vale para o Egito e não tem nada a ver com a Tunísia. Muito menos com o Iraque. Isso porque, em cada um desses países, o dogma é filtrado pela cultura. “A doutrina religiosa importa menos do que a história social.” Fragmentos do texto EXPLOSÃO ISLÂMICA (Por Ricardo Arnt)
a) A partir da leitura do texto, explique o que significa o termo “fundamentalismo”.
03- Analise os mapas e o gráfico das próximas páginas para responder às questões a seguir.
a) Com base no mapa: Os muçulmanos, 2006, quais são os quatro países em que há o maior número de muçulmanos?
b) Com base no mapa: Os muçulmanos, 2006, identifique quatro países do continente africano com o maior percentual de muçulmanos em sua população.
c) Por que os quatro países com maior número de muçulmanos não correspondem aos quatro países que apresentam a maior porcentagem de muçulmanos na população?
BONS ESTUDOS
Após a Realização das Atividades em seu Caderno, a caneta, enviar uma foto das Questões resolvidas para o meu número de WhatsApp, com seu nome, número e série. Data limite para entrega, 05 de Outubro de 2020.
Professor Leandro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário