quinta-feira, 15 de outubro de 2020

História 8º Ano EF - Revoltas Regenciais

  Aula exibida no CMSP - 23/09/2020



Habilidade:

  • Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado, durante o período regencial do Brasil.
Objetivo:
  • Analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado durante o período regencial do Brasil.
Assista a aula e registre suas considerações sobre o tema e as atividades propostas

As rebeliões regenciais

A instabilidade política do período regencial fez com que eclodissem diversas rebeliões pelo território imperial do Brasil. Diversos foram os motivos que provocaram os rebeldes: as questões da política oligárquica, as críticas à quantidade de impostos, as questões de miséria de boa parte da população, a maior necessidade de participação por parte do povo à vida política, assim como a necessidade de abolição da escravidão.

A Revolta das Carrancas

Minas Gerais, 13 de maio de 1833
A região de Carrancas, em Minas Gerais, tinha alta concentração de trabalho escravo. Entre os 4053 residentes da freguesia, 62,5% (2494) eram escravizados.

A Balaiada

No período imperial, a região do Maranhão, exportadora de algodão, sofreu forte crise econômica por causa da competição com os cada vez mais produtivos Estados Unidos.

Além disso, a pecuária consumia grande parte da mão de obra da região. Esses fatores explicam o envolvimento dos trabalhadores escravos e mal remunerados livres no movimento.

Uma disputa de poder político surgiu no seio da elite, que se refletiu no Maranhão pelo oposição de liberais (bem-te-vis) e conservadores (cabanos).

Pedro de Araújo Lima, marquês de Olinda, se tornou primeiro-ministro, provocando o chamado regresso conservador. Os conservadores maranhenses aproveitaram a oportunidade para afastar os liberais do poder e, ao mesmo tempo, enfraquecê-los além disso, contratando o serviço dos pecuaristas, tradicionalmente apoiados pelos liberais.

Liderança dos revoltosos: homens pobres, mestiços e também escravos, deviso ao sentimento de opressão que sentiam em relação aos prefeitos, cargo criado por uma administração conservadora do presidente da província Camargo.

Balaios (vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos, mestiços, mulatos, sertanejos, índios e negros).

Participante da elite: grandes proprietários de terra e de escravos, autoridade provinciais e comerciantes.

Cabanagem

Revolta popular influenciada pela Revolução Francesa.

Império do Brasil de 1835 a 1840, na antiga Província do Grão-Pará (abrangia os atuais estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e Rondônia).

Os índios e mestiços pobres que viviam amontoados em cabanas de barro à beira dos rios (que originou o nome da revolta), usados como mão de obra em forma de semiescravidão na província.

Integrantes da classe média uniram-se contra o governo federal nesta revolta.

Objetivo: aumentar a importância do seu território no governo central brasileiro e enfrentar a questão da pobreza na região.

ATIVIDADES

1- Qual era a porcentagem de homens livres na região de Carrancas messe período?

2- Fake ou fato?
"O objetivo dos integrantes da classe média era unir-se aos cabanos para aumentar a importância do seu território no governo central brasileiro e enfrentar a questão da pobreza na região."


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