Antártica Parte II
TVE Repórter Antártica
Roteiro de Estudo de Geografia
Atividades
01- Faça um breve relato sobre a Vídeo aula do dia 12 de Novembro de 2020, referente ao tema: Antártica Parte II.
02- Explique a importância do Programa Antártico Brasileiro na Antártida, chamado Proantar, para as pesquisas brasileiras.
03- Leia o texto a seguir
ANTÁRTIDA E O CLIMA DA AMÉRICA DO SUL
O clima da Antártida, caracterizado pelas temperaturas extremamente frias, também influencia diretamente as condições climáticas da América do Sul.
Os noticiários anunciam diversas vezes ao longo do ano que massas de ar polar vão adentrar o continente e reduzir as temperaturas, até mesmo nas áreas situadas na Zona Tropical.
Essas massas de ar polar provenientes da Antártida deslocam-se em direção à América do Sul, formando as frentes frias que atingem a região. É importante lembrar que as frentes frias ocorrem quando uma massa de ar frio avança sobre outra, de ar quente, diminuindo as temperaturas dos locais mais próximos à superfície.
As frentes frias polares costumam reduzir as temperaturas das porções sul e central do continente sul-americano, como as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Em geral, ao se formarem na Antártida, as temperaturas do ar são negativas, abaixo de –20 °C. Ao longo do percurso, perdem força e as temperaturas se elevam. Ao atingir o sul do Brasil, por exemplo, os termômetros costumam registrar temperaturas em torno dos 10 °C durante a passagem da frente fria.
Observe a imagem de satélite a seguir. É possível verificar o aumento de nebulosidade na América do Sul, devido ao avanço de uma frente fria que se deslocou da Antártida.
Além de influenciar o clima das porções sul e central do continente sul-americano, pesquisadores se esforçam em compreender se a Antártida também é capaz de provocar alterações climáticas na região amazônica. Leia o trecho da reportagem a seguir.
Cientistas do país estudam interação entre a Antártica e a Amazônia
[...]
Em seus estudos no continente gelado, [Heitor] Evangelista [cientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro], ao lado do biólogo brasileiro Marcio Cataldo e de outros cientistas do British Antarctic Survey, viram que o aumento dos ventos no centro da Antártica pode afetar o clima na região amazônica.
Segundo observaram, a redução da camada de ozônio sobre o Polo Sul provoca um resfriamento na estratosfera (alta atmosfera) na região central da Antártica, enquanto ao seu redor as temperaturas se mantêm mais quentes por ação dos gases de efeito estufa.
Este contraste entre calor e frio aumenta a intensidade dos ventos da região, conhecidos como westerly winds, alterando toda a estrutura de ventos no Atlântico Sul, afetando, por fim, o clima na Amazônia. Uma das consequências deste fenômeno seria a intensificação das secas na floresta.
De acordo com Evangelista, um estudioso do paleoclima (passado do clima) na Antártica, a interação entre gelo e floresta é muito antiga. Segundo ele, análises de sedimentos demonstraram que há 5 000 anos já ocorreu uma seca severa relacionada com o clima antártico. CIENTISTAS do país estudam interação entre a Antártica e a Amazônia. G1, 31 mar. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/03/cientistas-do-pais-estudaminteracao-entre-antartica-e-amazonia.html>. Acesso em: 26 fev. 2018.
Agora, observe a imagem de satélite reproduzida abaixo e responda às questões.
a) América do Sul. Indique as porções do território onde as temperaturas são mais frias.
b) De acordo com a imagem, as temperaturas baixas chegam a ser registradas na região Amazônica?
BONS ESTUDOS
Após a Realização das Atividades em seu Caderno, a caneta, enviar uma foto das Questões resolvidas para o meu número de WhatsApp, com seu nome, número e série. Data limite para entrega, 30 de Novembro de 2020.
Professor Leandro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário