Habilidade:
- Reconhecer a importância do estudo das questões de alteridade para compreender as relações de caráter histórico-cultural, social e econômico, em contextos históricos específicos.
- Apresentar o contexto social, político e cultural que favoreceu a formação das monarquias europeias;
- Apontar as características do Absolutismo Monárquico e do Mercantilismo.
O contexto
- Renascimento Comercial e Urbano;
- Surgimento de um novo grupo social: a burguesia;
- Fracasso das Cruzadas;
- Peste Negra;
- Desmoralização da nobreza;
- Fortalecimento da figura dos reis;
- Primeiras monarquias centralizadas: Inglaterra, França, Espanha e Portugal.
Estados Modernos - Inglaterra
Batalha de Hastings (1066), Magna Carta (1215) como reação ao reinado de João Sem Terra, limitando os poderes do rei na Inglaterra.
Estados Modernos - Península Ibérica
As monarquias portuguesas e espanholas se formaram no contexto das lutas contra os muçulmanos, que ocuparam a Península Ibérica no século XIII, conhecidas como Guerras de Reconquista.
O mapa representa o avanço dos cristãos na reconquista da Península Ibérica. No século XI, Afonso Henrique se consagra rei do Condado portucalense, rompendo com o reino de Leão e Castela. Entre os séculos XII e XV, os reinos espanhóis avançam ao sul, formando os reinos de Aragão, Castela e Navarra.
O Absolutismo Monárquico
Características:
- O rei: concentrava os poderes político e militar. Nomeava e demitia funcionários, ordena prisões e aplicava sentenças, criava e estabelecia o valor dos impostos, convocava exércitos e declara guerras.
- Jacques Bossuet (1627-1704): Política tirada das Sagradas Escrituras. Teoria do Direito Divino dos Reis. O poder do rei vem de Deus. Como representante de Deus na Terra, é infalível; cometer o crime de lesa-majestade (traição) é considerado um sacrilégio (pecado ou desrespeito cometido contra aquilo que é sagrado).
- Thomas Hobbes (1588-1679): O Leviatã. Para evitar o ímpeto destrutivo dos homens (o homem é lobo do homem), a humanidade decidiu transferir o poder individual a um homem ou a um grupo reduzindo todas as vontades a uma só vontade.
Mercantilismo
Características:
- Metalismo: acúmulo de metais preciosos (ouro e prata) nos cofres reais. Justificou, mais tarde, o colonialismo.
- Balança comercial favorável: importação mínima, exportações máxima. Preserva os cofres reais. Justificou, mais tarde, os monopólios reais e os pactos coloniais.
- Protecionismo: incentivo à indústria, ao comércio e à marinha mercante, para proteger sua economia da concorrência. Justificou, mais tarde, a pirataria.
- O papel do Rei Felipe Augusto (1180-1223);
- O papel do Rei Luís IX (1226-1270);
- A Guerra dos Cem Anos (1337-1453);
- Biografia de Joana D'Arc.
1- Com base no texto responda.
"O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são como deuses e participam de alguma maneira da independência divina. (...) Como não há poder (...) sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violenta, é legítimo; todo depositário da autoridade (...) é sagrado. Revoltar-se contra ele é cometer um sacrilégio.
BOSSUET, J. A política segundo a Sagrada Escritura. História das ideias políticas.
a) Como o trono do rei é descrito no texto?
b) O que o autor diz sobre o governo? Comente.
c) A que teoria podemos associar esse trecho?
d) Como ficou conhecida essa forma de governo?
2- As frases a seguir dizem respeito às características do mercantilismo. Explique cada uma das afirmações.
a) evitar a saída de metais preciosos do país;
b) exportar o máximo e importar o mínimo;
c) aumento dos impostos sobre os produtos estrangeiros;
d) todo comércio colonial deve ser monopólio da metrópole.
a) evitar a saída de metais preciosos do país;
b) exportar o máximo e importar o mínimo;
c) aumento dos impostos sobre os produtos estrangeiros;
d) todo comércio colonial deve ser monopólio da metrópole.
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